Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Guilherme Gallo Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-29112022-174026/
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Resumo: |
O acidente vascular cerebral é considerado uma epidemia do século 21 e pode promover inúmeras alterações funcionais para o indivíduo acometido, inclusive na atuação do sistema estomatognático. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o sistema estomatognático de indivíduos após acidente vascular cerebral hemorrágico por meio da análise da espessura dos músculos masseteres e temporais, força de mordida molar e termografia facial. Participaram 24 indivíduos distribuídos em dois grupos: acidente vascular cerebral hemorrágico (n=12; idade média de 63,92 ± 12 anos) e sem distúrbio neurológico - controle (n=12; 65,08 ± 14,03 anos). A espessura muscular foi mensurada por meio de imagens ultrassonográficas obtidas no repouso e contração voluntária máxima dos músculos masseteres e temporais. Foi verificada a força de mordida molar máxima (direita e esquerda) por meio do dinamômetro digital. Para gravação da imagem termográfica dos músculos masseteres e temporais foi utilizado uma câmera termográfica. Os resultados foram submetidos ao teste t de Student (p ≤ 0,05). Houve diferença significante (p ≤ 0,05) entre os grupos na espessura do músculo temporal em repouso mandibular (p = 0,01). O grupo acidente vascular cerebral hemorrágico apresentou clinicamente, maior espessura muscular em quase 100% dos músculos avaliados em ambas as condições clínicas. A força de mordida molar máxima apresentou diferenças significantes no lado direito (p = 0,04) e lado esquerdo (p = 0,03) com redução de força no grupo acidente vascular cerebral hemorrágico. Não houve diferenças significantes na análise termográfica dos músculos masseteres e temporais entre os grupos. Nossos resultados sugerem alterações funcionais negativas no sistema estomatognático de indivíduos após acidente vascular cerebral hemorrágico, principalmente no que se refere a força de mordida molar e espessura dos músculos mastigatórios, em especial do temporal esquerdo. Esta pesquisa potencializou o conhecimento da morfofuncionalidade do sistema estomatognático de indivíduos após o acidente vascular cerebral e demonstrou o impacto da doença neurológica neste complexo sistema. |