Crossfit®: uma abordagem sobre força de mordida e imagem ultrassonográfica dos músculos mastigatórios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Lígia Franco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-01122022-154929/
Resumo: Crossfit® é um treinamento que tem como princípio o aprimoramento físico, relacionado com força e resistência. O objetivo desse estudo foi avaliar a força de mordida molar máxima e espessura dos músculos masseteres e temporais dos atletas praticantes de Crossfit®. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (processo n. 19828619.5.0000.5419). Foram avaliados 40 indivíduos distribuídos em dois grupos distintos: atletas praticantes há dois anos no mínimo de Crossfit® (n=20) e indivíduos saudáveis não praticantes de exercícios físicos (n=20). A força de mordida molar máxima (lados direito e esquerdo) foi mensurada por meio do dinamômetro digital. As espessuras dos músculos masseteres e temporais nas tarefas mandibulares de repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima foram analisadas por meio do equipamento de ultrassom do Sistema NanoMaxx com transdutor linear de 13 MHz. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente (teste t de Student, p<0,05). Foram encontradas diferenças significantes nas forças de mordida molar direita (p =0,001) e esquerda (p=0,008) entre os grupos. O grupo Crossfit® apresentou maior força de mordida molar em relação ao grupo não praticante do esporte. Na espessura muscular houve diferenças significantes para os músculos masseter direito (p=0,032) e esquerdo (p=0,004) no apertamento dental em contração voluntária máxima e para o músculo masseter esquerdo (p=0,015) no repouso mandibular. O grupo Crossfit® apresentou maior espessura muscular em relação ao grupo não praticante do esporte. A partir dos achados deste estudo, sugerimos que o Crossfit® produz alterações morfofuncionais no sistema estomatognático quando se observa a força de mordida e espessura dos músculos masseteres e temporais. Este estudo destaca a importância de analisar o sistema estomatognático de atletas que praticam um esporte de força e resistência, mostrando a importância de conhecer as características funcionais do organismo como um todo para melhorar a performance física.