Qualidade e inocuidade alimentar na seção de rotisseria em supermercados: um estudo crítico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Garcia, Cristina Cleto Barboza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GMP
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-11012018-165408/
Resumo: A vida moderna impôs novos hábitos alimentares para a população e a maior participação da mulher no mercado de trabalho estimula a alimentação fora do lar. Buscando diversificar suas atividades comerciais e atender esse mercado crescente, muitos supermercados estão implantando uma seção de rotisseria, no qual são produzidos e comercializados alimentos prontos para o consumo. Em muitos supermercados, essa seção é improvisada, sem atender as Boas Práticas de Manipulação, podendo representar um perigo à saúde dos consumidores. Os objetivos deste trabalho foram fazer um estudo crítico do problema da qualidade e inocuidade alimentar na seção de rotisseria de supermercados e apresentar um exemplo de um estabelecimento na cidade de São Paulo no qual uma área foi adaptada para uma rotisseria. Nessa rotisseria improvisada, aplicou-se a Lista de Verificação das Boas Práticas de Manipulação em Estabelecimentos da Área de Alimentos (LVBPMEA) da Prefeitura Municipal de São Paulo e alguns produtos colocados à venda foram submetidos à análises microbiológicas, para verificar se atendiam os padrões microbiológicos legais vigentes (Resolução RDC12 item 22, ANVISA). O estudo indicou que rotisserias em supermercados representam um novo e promissor mercado, mas os supermercadistas necessitam compreender que esse setor necessita de atenção diferenciada, por envolver produtos de alto risco para a saúde da população. Essa necessidade foi comprovada pelos resultados obtidos no supermercado estudado, onde numerosos pontos da LVBPMEA e da RDC12 não foram atendidos. Este exemplo pode refletir a realidade de muitos supermercados no Brasil.