Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Calsavara, Tatiana da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30072012-154255/
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo resgatar a militância do educador anarquista João Penteado após o fechamento da Escola Moderna do Belenzinho, em 1919, buscando traços de continuidade das práticas libertárias até então presentes no cotidiano escolar. Fora do ambiente da escola, o professor João Penteado manteve relações de amizade e militância com libertários como Rodolfo Felipe, Edgard Leuenroth, Pedro Catalo, Adelino de Pinho, José Oiticica entre outros, o que pode ser verificado nas correspondências trocadas entre eles que, muitas vezes, referem-se à importância de se manter a escola dirigida por João Penteado como parte importante do processo de resistência da militância anarquista em um momento de intensa repressão e vigilância das autoridades e da polícia. As questões colocadas pela militância anarquista a partir do fechamento da Escola Moderna relacionam-se às mudanças vividas pelo operariado no contexto político e social do período (tanto local quanto mundial). Neste momento verifica-se uma significativa produção de obras com conteúdo libertário, ainda que só houvesse espaço para o estudo das classes dominantes. Através da trajetória de João Penteado pretendemos identificar, portanto, as formas de resistência de seu grupo nesse período de crise, as questões que os envolveram, e a forma como essa resistência está presente na ideia de educação que eles defendiam. |