Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cortes, Jandro Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-12052017-110329/
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Resumo: |
Introdução: Residências Terapêuticas ou Serviços Residenciais Terapêuticos são moradias inseridas preferencialmente na comunidade, com a finalidade cuidar de pessoas que passaram longos anos asiladas em hospitais psiquiátricos. As diferentes formas de morar são estruturadas no cotidiano de todo homem e é na vida cotidiana que o homem participa com toda a sua individualidade e personalidade. Do ponto de vista de estrutura social, é no desenvolvimento das habilidades do cotidiano que o homem firma-se enquanto ser social amadurecido. Assim, questiona-se de que forma os moradores de um Serviço Residencial Terapêutico apropriam-se de seu processo de morar e de seu cotidiano. Objetivo: analisar o processo de morar e o cotidiano dos moradores de um Serviço Residencial Terapêutico. Método: trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. O referencial teórico que norteou este estudo foi a Teoria do Cotidiano e a Reabilitação Psicossocial. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a entrevista semiestruturada e a observação participante. Foram sujeitos deste estudo, seis moradores de um serviço residencial terapêutico do município de São Paulo, que aceitaram participar e assinaram o Termo de Consentimento. Os dados foram analisados pela técnica de análise temática, considerando os aspectos históricos e sociais em que foram coletados. Os resultados evidenciaram: a caracterização sóciodemográfica dos moradores; os hábitos de vida e a percepção do morador em relação ao morar no Serviço Residencial Terapêutico; sua compreensão do processo saúde-doença; a reabilitação psicossocial e a vida cotidiana. Os moradores apropriaram-se de seus cotidianos, sendo que estes últimos, em alguns momentos os cotidianos ficaram alienados e foram utilizados mecanismos para superá-los. São necessárias estratégias constantes, para gestores profissionais, a fim de tornar o morar e o cotidiano destes moradores possível, entretanto, urge que o homem social (profissionais, gestores, moradores, comunidade) destrua em si, as amarras manicomiais que foram histórica e socialmente instituídas. |