Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Isawa, Cíntia Anacleto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2136/tde-02122024-184904/
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Resumo: |
A presente dissertação discute a tipificação dos crimes de resistência, desobediência e desacato, previstos nos artigos 329, 330 e 331 do Código Penal brasileiro, considerando o bem jurídico protegido, a análise dogmática, e o possíveis relações com os atos de abuso de autoridade cometidos por agentes públicos. Dessa forma, analisa-se a conformidade desses delitos com o Estado Democrático de Direito e busca-se identificar quaisquer distinções no tratamento penal conferido aos atos ilícitos praticados pelos particulares e aqueles praticados pelos funcionários públicos. Assim, a pesquisa investiga os três crimes mencionados em face dos tipos penais de abuso de autoridade, previstos na Lei 13.869/2019, e indica possíveis origens históricas do autoritarismo na sociedade brasileira, que permeia essas tipificações e pode justificar o contínuo encobrimento dos abusos de autoridade e uma falha repressão a eles. Sendo assim, o primeiro capítulo é dedicado ao estudo dos conceitos relacionados à tutela penal da administração pública, observando seus fundamentos e concepções centrais. O segundo capítulo é dedicado à objetividade jurídica dos crimes contra a administração pública, identificando qual o bem jurídico protegido pelos três delitos estudados na pesquisa. O terceiro capítulo segue com a análise dogmática dos crimes de resistência, desobediência e desacato, destacando possíveis dificuldades técnicas dos tipos penais. Já o quarto capítulo busca averiguar aproximações desses crimes com o abuso de autoridade, buscando compreender as origens históricas e sociológicas do autoritarismo. Por fim, no quinto capítulo, realiza-se considerações sobre a legitimidade dos tipos penais e observa-se os possíveis horizontes para a matéria. |