Protocolo de análise de produção textual: validação de instrumento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Maria Aparecida Gonçalves dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-15052019-181950/
Resumo: Estudantes do ensino fundamental são ensinados a produzir textos e isto lhes permite expressar suas ideias por meio da linguagem escrita. Verificar por meio de instrumentos, se eles estão evoluindo na aquisição das habilidades de escrita é crucial, mas é ainda mais importante, utilizar ferramentas de avaliação que atendam a critérios de confiabilidade e validade. O objetivo deste estudo foi relizar o processo de validação de instrumento de avaliação de produção textual. O Protocolo de Análise de Produção Textual (Pro-AProT Santos e Hage) foi elaborado e testado (SANTOS, 2013) e publicado em 2015 (SANTOS; HAGE, 2015). Nesta nova etapa doEstudantes do ensino fundamental são ensinados a produzir textos e isto lhes permite expressar suas ideias por meio da linguagem escrita. Verificar por meio de instrumentos, se eles estão evoluindo na aquisição das habilidades de escrita é crucial, mas é ainda mais importante, utilizar ferramentas de avaliação que atendam a critérios de confiabilidade e validade. O objetivo deste estudo foi relizar o processo de validação de instrumento de avaliação de produção textual. O Protocolo de Análise de Produção Textual (Pro-AProT Santos e Hage) foi elaborado e testado (SANTOS, 2013) e publicado em 2015 (SANTOS; HAGE, 2015). Nesta nova etapa do trabalho, participaram do estudo 240 escolares do ensino fundamental do 4º ao 9º ano, 20 professores com experiência no ensino fundamental e dois fonoaudiólogos com experiência na avaliação e intervenção de crianças com Transtornos de Aprendizagem. Os escolares escreveram duas redações, uma narrativa e um texto instrucional regras de jogo ou brincadeira. As 480 redações obtidas foram corrigidas por 16 educadores do ensino fundamental e dois fonoaudiólogos. A correção ocorreu por meio do Pro- AProt. Os educadores e fonoaudiólogos também responderam a um questionário sobre a eficácia do protocolo, na condição de juízes. Outros quatro professores com experiência na correção de redações também corrigiram, entre 6 e 10 redações, seguindo os critérios do Pro-AProT e compararam com os critérios utilizados pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo SARESP. Para verificação da confiabilidade foi utilizado o método Split-Half, das metades partidas, sendo que a análise foi feita calculando-se os coeficientes de precisão, por meio da fórmula de Spearman & Brown, e ainda foi realizada a análise pelo Alfa de Cronbach. A validade de conteúdo foi verificada pelo Índice de Validade de Conteúdo (IVC), sendo utilizada a Escala Likert para o julgamento em 4 níveis. Os professores e fonoaudiólogos juízes avaliaram cada item do protocolo considerando os 4 níveis. A validade do critério foi obtida pela comparação do Pro-AProt com os critérios utilizados pelo SARESP, os professores classificaram-no quanto à sua aplicabilidade e relevância, comparado com as orientações do SARESP. Os resultados das análises realizadas foram de 0,80 e 0,75 para o Coeficiente de Cronbach e de Spearman & Brown,, respectivamente. O IVC foi de 0,875 para o protocolo em geral, e 0,927 para a análise item a item. Os juízes da validade de critério apontaram que o instrumento atende as expectativas para corrigir textos, é de fácil aplicação e é válido comparado aos critérios de correção do SARESP. Assim, o Pro-AProT tem confiabilidade e validade de conteúdo e critério, atestados por medidas estatísticas, sendo julgado válido e relevante pela avaliação dos juízes.