Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Kosicki, João Víctor Chaves Serpa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-24092019-181438/
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Resumo: |
Na fortuna crítica à obra de Paulo Leminski, é constante a adoção do modo paradoxal com o qual o autor procurou definir-se em sua obra poética, a saber, como poeta que comunga um repertório ao mesmo tempo erudito e popular ou, em seus próprios termos, um repertório de invenção e comunicação. No sentido de compreender a construção dessa representação, busquei reconstruir sua trajetória social em duas partes: até sua publicação nos dois últimos volumes de Invenção: revista de arte de vanguarda, em 1964 e 1967, atento aos condicionantes sociais e as estratégias que o levaram a ser publicado num periódico de que postulava uma posição formalista no campo literário brasileiro da época; e depois, até 1976, em que se percebe certo distanciamento do autor ao grupo concretista e certa adequação às transformações ocorridas no ambiente literário da época. Para tanto, é esboçada uma ligeira interpretação do contexto literário e social do início da década de 60 até meados da década de 70, com a intenção de tornar compreensíveis as escolhas estéticas e pessoais realizadas pelo poeta e, assim, evidenciar as razões sociais de sua auto representação. |