Exportações brasileiras para a China e o Japão: padrões de especialização e competividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Chang, Mateus Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-07022012-090520/
Resumo: O estudo realizado analisou as exportações brasileiras para os dois principais parceiros econômicos na região do Leste e Sudeste Asiático, China e Japão, com o intuito de verificar a evolução da pauta de exportação nacional e a existência de possíveis padrões de especialização quanto à intensidade tecnológica e competitividade. O período de análise compreendeu as décadas de 1990 e 2000. Para atingir o objetivo proposto, empregou-se o modelo de market share constante (CMS) de segundo nível, com a intenção de identificar as principais fontes de crescimento das exportações brasileiras (efeito crescimento do comércio mundial, efeito composição pauta de exportação e efeito competitividade). Utilizou-se também o modelo CMS de Fagerberg e Sollie (1985) atrelado ao método desenvolvido por Batista (2005), com o objetivo de identificar os principais concorrentes dos produtos brasileiros nos mercados chinês e japonês, bem como mensurar os ganhos e perdas de competitividade dos produtos brasileiros. Após a análise do agregado das exportações brasileiras, avaliou-se o perfil destas, por meio do estudo da evolução dos principais setores e capítulos exportados. Uma segunda forma de avaliar o perfil da pauta de exportação brasileira foi pela classificação por intensidade tecnológica, com o propósito de verificar se ao longo dos anos houve um aumento de valor agregado dos produtos exportados para a China e o Japão. Por último, foram classificadas as exportações brasileiras segundo os critérios da matriz de competitividade de Mandeng e Fajnzylberg, com a finalidade de identificar se os padrões de especialização das exportações brasileiras para os mercados selecionados apresentaram uma melhora ou deterioração ao longo do período selecionado. Tal estudo revelou que o Brasil conseguiu nas duas últimas décadas ampliar seu market share e o valor exportado para tais mercados, caracterizando um desempenho positivo