O dragão, o samurai e o mar do Sul da China

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Costa, Vinicíus de Almeida
Orientador(a): Rodrigues, Claudio Marin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Guerra Naval (EGN)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844714
Resumo: O MSC constitui um espaço marítimo de importância quase atemporal. Desde tempos anteriores a Era das Navegações (por volta do século XV), conhecido como a porta de estrada da Ásia, suas águas forjaram o nascimento de importantes civilizações e foram o fio condutor do processo de formação social e política da Ásia. Assistiu e conduziu o apogeu tecnológico e político da China, governada pela Dinastia Ming entre 1368 e 1644. Foi à porta de entrada das principais potências ocidentais que acabaram por subjugar quase toda a Ásia durante o século XIX, ao passo que neste mesmo século assistiu o desabrochar do Japão enquanto uma grande potência apartir da Restauração Meiji (1868–1912). Muito mais do que recursos naturais, o MSC é a via por onde “tudo e todos passam”. Por uma questão de “sobrevivência”, seu controle e acesso eram e são elementos centrais na formulação de políticas externas e de segurança de unidades políticas do passado e do presente. Hoje, no século XXI, mais uma vez este espaço marítimo é palco de tensões e litígios entre Estados que buscam sobrevivência em um mundo cada vez mais dependente do comércio internacional, onde um terço deste comércio passa pelo MSC. Neste sentido, a República Popular da China e o Japão, a segunda e terceira maior economia, respectivamente, vêm escalando uma série de tensões pela necessidade de assegurar o acesso aos recursos presentes neste mar e a segurança das rotas comerciais que alimentam suas economias. Para isso, desenvolveram estratégias navais específicas para atender esses objetivos políticos