Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Moraes Junior, Marco Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-05042018-105615/
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Resumo: |
O presente texto objetiva examinar como Hegel interpretou a ironia romântica, interessandonos compreender o diagnóstico crítico do autor direcionado à ironia, ao seu criador Friedrich Schlegel e aos autores românticos que acolheram tal forma. Em vista desse objetivo, trata-se de estabelecer uma proposta de leitura acerca de tal diagnóstico, com base em um texto privilegiado para se entender o que estava em jogo nessa crítica, a saber, Os Escritos Póstumos e a Correspondência de Solger (1826). Nesta obra de maturidade, dedicada à memória do filósofo alemão Karl Wilhelm F. Solger (1780-1819), Hegel apresenta uma análise do desenvolvimento artístico e literário alemão entre o final do século XVIII e início do século XIX, onde evidencia o surgimento de dois movimentos literários germânicos: o período de juventude de Goethe [Sturm und Drang] e o primeiro Romantismo alemão [Frühromantik]. Na resenha, o intuito de Hegel é abordar a relação de proximidade e de distinção que Solger manteve diante dos românticos, em face de aspectos centrais da ironia, da negatividade, do conhecimento especulativo, e da dialética. Trata-se do lugar propício que Hegel encontrou para desenvolver uma crítica pormenorizada à ironia romântica como o ápice do subjetivismo e da abstração, a partir do contraste com outra forma de ironia evidenciada por ele: a ironia especulativa ou solgeriana. Hegel notabiliza essa forma de ironia como um princípio especulativo, que supera a vertente romântica, por integrar um momento específico do desenvolvimento dialético da ideia. |