Avaliação da resistência e módulo de elasticidade de osso mineralizado e desmineralizado pelos testes de microtração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Sanada, Jefferson Tomio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-19062007-133051/
Resumo: A perda do osso alveolar como resultado de doença periodontal ou secundariamente à cirurgia são fontes de inúmeras complicações para os cirurgiões dentistas, e a solução para tal problema se baseiam em procedimentos regenerativos. A regeneração é feita através de enxertos ósseos que estabelecem um arcabouço para a reparação tecidual, aumentando os tecidos ósseos nos defeitos resultantes de trauma ou cirurgias, preenchendo os alvéolos após extração para preservar a altura e espessura do rebordo alveolar e aumentando e/ou reconstruindo o rebordo alveolar. Estes procedimentos são realizados através da utilização de enxertos autógenos, alógenos, aloplásticos ou xenogênicos, tendo cada um suas características e indicações. Com o desenvolvimento dos implantes osseointegrados, viu-se a necessidade de manter uma boa quantidade e qualidade óssea. Este projeto tem como objetivo avaliar a resistência a tração e módulo de elasticidade do osso mineralizado e desmineralizado de calvária de ratos, a fim de determinar padrões iniciais (máximos e mínimos) para comparações com possíveis biomateriais de preenchimento de osteoindução e osteocondução. Foram utilizados 24 animais divididos em 2 grupos. O grupo 1 (n=12): módulo de elasticidade sendo que utilizaremos as duas parietais do animal, possibilitando 24 espécimes, subdividido em mineralizado (n=12) e desmineralizado (n=12). O grupo 2 (n=12): microtração, sendo que 12 hemicalvária foram utilizado para o sub-grupo desmineralizado e as outras 12 hemicalvária para o sub-grupo mineralizado. Após a morte dos animais, os espécimes serão coletados e tratados de acordo com o subgrupo (mineralizado e desmineralizado). Os testes foram realizados numa máquina de teste universal (Vitrodyme, V1000). As médias de resistência a tração do mineralizado foi 129,814 ± 34,921 MPa e o desmineralizado foi 18,547 ± 3,682 MPa. Para o módulo de elasticidade obtivemos os valores de 1377,792 ± 208,331 MPa para o grupo mineralizado e 49,669 ± 11,204 MPa para o grupo desmineralizado, ao compararmos o módulo de elasticidade e resistência a tração entre os subgrupo desmineralizado e mineralizado observa-se uma diferença estatisticamente significante para o grupo mineralizado (p<0,001). Conclui-se que o teste de microtração pode ser utilizado para avaliar as propriedades mecânicas nesse modelo experimental biológico.