Osseointegração de implantes com diferentes macro e microestruturas instalados em áreas sem enxertia ou com osso bovino desproteinizado associado ou não à medula óssea fresca: estudo pré-clínico em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Leocádio, Amanda de Carvalho Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192488
Resumo: Implantes com diferentes macro (CI-Implante Cilíndrico e HCI-Implante Cônico Híbrido) e microestruturas (NP-Jateamento+ataque ácido e AQ-Jateamento+ataque ácido+imersão em solução isotônica de cloreto de sódio 0,9 %) foram testados em áreas de osso nativo ou enxertadas prévia ou imediatamente com osso bovino desproteinizado associado ou não à medula óssea fresca (DBB e DBB/BM). Na primeira hipótese foi testado a estabilidade primária e o processo de osseointegração em implantes com diferentes macroestruturas (CI vs. HCI) na metáfise tibial de coelhos. 24 coelhos foram divididos em 3 períodos (2, 4 e 8 semanas). Cada animal recebeu bilateralmente 2 implantes de cada grupo. Todos os implantes foram avaliados quanto ao torque de inserção. Um dos implantes foi submetido ao torque de remoção e análise histológica e o outro foi utilizado para análise microtomográfica e histométrica (%BIC-Contato Osso-Implante). Os HCI apresentaram maior torque de inserção (32.93±10.61 Ncm vs. 27.99± 7.80Ncm) e maior %BIC no período de 8 semanas (79.08±11.31% vs. 59.72±11.29%) que CI. CI apresentaram maiores valores de torque de remoção que HCI no período de 8 semanas (91.05 ± 9.32 Ncm vs. 68.62 ± 13.70 Ncm). Não houve diferenças em relação aos dados microtomográficos. Na segunda e na terceira hipóteses, foi avaliado a influência de diferentes macros (CI vs. HCI) e microestruturas de implantes (NP vs. AQ) no processo de osseointegração em áreas previamente (metáfise tibial e seio maxilar) ou imediatamente (metáfise tibial) enxertadas (DBB vs. DBB/BM).16 coelhos foram avaliados em um período de 180 dias. Cada animal foi submetido à criação de um defeito ósseo bilateral na metáfise tibial e preenchidos com DBB ou DBB/BM. Foi executado acesso bilateral à membrana do seio maxilar e enxerto. Após 90 dias, os defeitos da metáfise tibial foram trefinados e submetidos a instalação de implantes (CI vs. HCI). No seio maxilar implantes foram instalados (NP vs. AQ). Um segundo defeito foi confeccionado na metáfise tibial, preenchido e seguido da instalação imediata de implantes (CI vs. HCI). 90 dias após os animais foram eutanasiados. Foi verificado nas biópsias ósseas (DBB vs. DBB /BM) que não houve diferenças estatísticas quanto à porcentagem de tecidos mineralizados (75.42±10.11 vs. 77.42±9.57) e em relação a porcentagem de tecido ósseo (23.08±9.95 vs. 27.37±5.83), biomaterial (20.81±11.34 vs. 26.40±7.16) e tecido conjuntivo (51.81±10.53 vs. 50.52±14.31). BV/TV% dos implantes com diferentes macroestruturas, diferença estatística foi verificada no DBB independente do momento de instalação dos implantes (Imediato vs. Tardio) nos HCI (83.34±5.87 e 85.69±7.91, respectivamente) comparado aos CI (DBB-CI: 70.39±15.18 e 77.60±8.31, respectivamente). BIC%, diferença estatística foi verificada nos CI imediatos comparado ao tardio em áreas enxertadas com DBB somente. Já nas diferentes microestruturas foi verificado que não houve diferenças na quantidade no BV/TV% (DBB-NP:33.25±19.67 ; DBB-AQ:35.15±22.17; DBB/BM-NP:39.71±24.21; DBB/BM-AQ: 36.40±23.07) e na BIC% (DBB-NP:58.94±24.37; DBB-AQ:52.52±24.36; DBB/BM-NP: 61.66±14.60; DBB/BM-AQ:64.06±23.30). HCI apresentaram maior estabilidade primária e melhor padrão de osseointegração que os CI ao final de 8 semanas de avaliação em osso nativo tipo I e a adição de BM e o tipo de macro ou microestrutura não influenciaram na osseointegração dos implantes instalados em áreas com DBB.