Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dacanal, Pedro Hoeper |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-20082019-134548/
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Resumo: |
O texto procura relatar a trajetória de dois economistas que viveram ativamente as intensas transformações da segunda metade do século XX. As interpretações econômicas de Edmar Bacha e Pedro Malan sobre a realidade brasileira, publicadas do final dos anos 1960 aos anos 1980, estão imersas no contexto de uma Alta Modernidade periférica, caracterizada por expectativas de grandes transformações sociais, que seriam levadas a cabo por uma política governamental cientificamente informada e procuravam alçar a nação a patamares sociais estabelecidos pela realidade dos países desenvolvidos e pelos seus discursos. A partir de uma simbiose entre influências intelectuais regionais e internacionais isto é, autores latino-americanos e brasileiros e autores estrangeiros, principalmente norte-americanos as interepretações de ambos procurarão desvendar os caminhos para a superação do subdesenvolvimento, em um contexto nacional de autoritarismo que acaba por condicionar posturas e propostas. Considerados economistas de esquerda até praticamente os anos 1990, Bacha e Malan serão os mais experientes do grupo de economistas da PUC-Rio, testemunhas e personagens ativas do episódio de queda precipitada da Alta Modernidade brasileira, compelida e estimulada pelas diversas faces do fenômeno da globalização. |