Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Raquel de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-07112004-121529/
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Resumo: |
Neurólises de plexos simpáticos têm sido utilizadas no tratamento da dor oncológica, mostrando ser um recurso terapêutico bastante eficaz e seguro. Alguns estudos apontam a utilização da neurólise de plexos simpáticos em estágios iniciais da doença por prevenir a dor e melhorar a qualidade de vida, contrariando a OMS que preconiza o uso de métodos invasivos em última instância. Em estudo prospectivo, randomizado e controlado, neurólise de plexos simpáticos realizada em estágios diferentes do tratamento da dor oncológica foi comparada com o tratamento farmacológico. Foram selecionados 60 pacientes com câncer abdominal ou pélvico e alocados em três grupos. No grupo I (precoce) os pacientes estavam em uso de AINEs e opióides fracos ou fortes (dose inferior a 90mg/dia de morfina) e reportavam dor (VAS  4) quando foram submetidos a neurólise plexo celíaco (NPC), neurólise do plexo hipogástrico superior (NPHS) ou neurólise plexo simpático lombar (NPSL) de acordo com o sítio de dor. No grupo II (tardio) a neurólise foi realizada quando a utilização de AINEs e morfina foram iguais ou superiores a 90mg/dia de morfina e VAS>4. No grupo III (controle) os pacientes fizeram uso somente de medicação analgésica. Os pacientes foram observados durante 8 semanas e avaliados quanto à intensidade da dor (VAS), consumo de opióides e qualidade de vida. Imediatamente após as neurólises e durante todo o tempo de observação, os pacientes dos grupos precoce e tardio apresentaram redução da intensidade da dor e do consumo de opióides, além disso melhora da qualidade de vida quando comparados com o grupo controle. Não houve diferenças entre os grupos precoce e tardio nestes aspectos. Efeitos adversos correlacionados com o uso de opióide, como náuseas e/ou vômitos, perda do apetite e constipação foram significativamente maiores no grupo controle. Complicações relacionadas às neurólises, tais como hipotensão e diarréia, foram transitórias e não deferiram significativamente do grupo controle. Não foram encontradas complicações sérias em nenhum dos grupos experimentais. A neurólise de plexos simpáticos foi efetiva na redução da intensidade da dor e do consumo de analgésicos e dos efeitos adversos relacionados com a administração de drogas, e na melhora da qualidade de vida dos pacientes. Embora não havendo diferenças entre os grupos precoce e tardio, os resultados apontam a necessidade de utilizar esta técnica como recurso não somente em fase terminal da doença. |