Estudo comparativo entre o bloqueio interescalênico do plexo branquial e o bloqueio seletivo dos nervos supraescapular e axilar nas cirurgias artroscópicas de ombro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pitombo, Patrícia Falcão [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100140
Resumo: As cirurgias de ombro apresentam grande potencial para causar dor pós-operatória. O bloqueio interescalênico do plexo braquial é a técnica anestésica mais utilizada para estes procedimentos. Apesar da eficácia comprovada, alguns efeitos adversos e a extensa paralisia do membro superior são motivos comuns de preocupação e desconforto por parte dos pacientes. Os nervos supraescapular e axilar são os principais responsáveis pelo suprimento sensitivo-motor da articulação. Bloqueio isolado do nervo supraescapular é bem descrito e utilizado, porém, apresenta efetividade variável. Escassas publicações em levantamentos de bancos de dados de saúde (Pubmed) descrevem e atestam a segurança e a eficácia analgésica na associação de bloqueio dos nervos axilar e supraescapular em cirurgias do ombro. Este estudo se propõe a avaliar uma nova técnica anestésica de bloqueio seletivo dos nervos supraescapular e axilar, com relação à qualidade da analgesia e, secundariamente, com relação à intensidade e desconforto do bloqueio motor, complicações e/ou efeitos adversos, satisfação, aceitabilidade e duração da analgesia, comparando-a com a abordagem interescalênica do plexo braquial. 68 pacientes portadores de lesão do manguito rotador e/ou luxação recidivante escapulo-umeral foram divididos em dois grupos de 34, de acordo com a técnica utilizada: grupo interescalênico (GI) e grupo seletivo (GS), sendo ambas as técnicas realizadas com neuroestimulador. GI foi submetido a bloqueio interescalênico do plexo braquial pela técnica de Winnie, e após haver resposta motora dos músculos deltóide ou bíceps, foram injetados 30 mL de bupivacaína em excesso enantiomérico a 0,33% com epinefrina 1:200000. GS foi submetido a bloqueio dos nervos supraescapular e axilar pelas técnicas de Feigl e Price...