Escore ultrassonográfico pulmonar como preditor de prognóstico na alta hospitalar de pacientes internados por insuficiência cardíaca descompensada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Aron Hussid
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LUS
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-13052024-162537/
Resumo: Introdução: O número de linhas-B na ultrassonografia pulmonar na alta hospitalar de pacientes internados com insuficiência cardíaca aguda está associado a piores desfechos clínicos. A avaliação quantitativa do número de linhas-B pulmonares pode ser difícil de se executar e replicar, dependendo do contexto clínico. Em contraste, avaliações semiquantitativas podem ser mais fáceis de se realizar à beira do leito; no entanto ainda carecem de validação. Pergunta de pesquisa: O Escore Ultrassonográfico Pulmonar (EUP) na alta hospitalar pode prever a readmissão hospitalar ou visitas ao pronto-socorro (PS) nos 30 dias após uma admissão hospitalar por Insuficiência Cardíaca Descompensada? Desenho e Métodos do Estudo: Estudo observacional prospectivo em Hospital Universitário Terciário. Foram incluídos adultos internados consecutivamente com diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada. No dia da alta hospitalar, obteve-se o EUP e foram acompanhados por até 30 dias para monitorar as visitas ao pronto-socorro, a readmissão hospitalar e o número de dias livres de internação hospitalar. Resultados: Um total de 46 pacientes foi incluído no estudo. Um desfecho composto de procura ao PS ou readmissão hospitalar nos 30 dias após a alta hospitalar foi alcançado em 22 (47,8%) pacientes. O EUP na alta hospitalar teve uma área ROC (Receiver Operating Charachteristic) de 0,93 (IC 95%, 0,82-0,99) para prever o desfecho composto, contra 0,67 (IC 95%, 0,52-0,81) para o Escore de Congestão Clínico. Um EUP ≥ 7 na alta hospitalar teve uma sensibilidade de 95,5% e especificidade de 87,5% para prever o resultado composto. A duração média do exame foi de 176±65(dp) segundos. Interpretação: O EUP na alta hospitalar após a admissão por insuficiência cardíaca descompensada está relacionado com a probabilidade de retorno ao pronto-socorro ou readmissão hospitalar nos 30 dias após a alta.