Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Al Assal, Marianna Ramos Boghosian |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-17062015-152616/
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Resumo: |
Em finais da década de 1930, mais especificamente entre 1937 e 1940, o estado brasileiro se fez representar internacionalmente com a construção oficial de pavilhões nacionais em quatro grandes exposições universais: a Exposition Internationale des Arts e Techniques dans la Vie Moderne (Paris, 1937); a New York Worlds Fair (1939-1940), a Golden Gate International Exposition (São Francisco, 1939-1940) e a Exposição do Mundo Português (Lisboa, 1940). Procedentes de uma tradição de quase um século de grandes exposições universais, chama atenção as particularidades do cenário político internacional em que esses eventos tiveram lugar: a década de 1930 se caracterizou por crises econômicas em escala global, pela força dos discursos nacionalistas, pela ascensão em suas vertentes tanto mais brandas quanto mais terríveis da chamada política de massas e, já em seus últimos anos, pelo início da Segunda Guerra Mundial. Tampouco o cenário nacional brasileiro da década de 1930 seria tranquilo, marcado por instabilidades, a subida ao poder de Getúlio Vargas e finalmente o golpe que daria início à política ditatorial do Estado Novo. A presente tese aborda a idealização, concepção arquitetônica e concretização espacial dessas exposições bem como a participação brasileira nesses processos problematizando suas inserções no contexto arquitetônico e político do período em que foram realizadas. Busca-se entender as articulações e circuitos diversos de negociação, referência e disputa pelos quais as decisões no campo da arquitetura relacionaram-se com as múltiplas escalas de poder e projetos políticos na conformação desses espaços de representação. |