Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Cristina Araripe |
Orientador(a): |
Fonseca, Maria Rachel de Gomensoro Fróes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16341
|
Resumo: |
Esta tese se propõe a analisar as relações entre exposições universais e internacionais e difusão dos conhecimentos científicos e tecnológicos. A partir de meados do século XIX, o Brasil participou do movimento geral das exposições e incorporou ao seu cotidiano numerosas inovações trazidas ao público por ocasião da realização desses grandes certames batizados pelo Imperador d. Pedro II de festas da inteligência e do trabalho . Nesta perspectiva de análise, procuramos abrir espaço para discutir questões centrais que nortearam o processo de expansão da ciência e tecnologia no país. Mais especificamente, trata-se de explicar como valores civilizacionais surgidos em países distantes puderam penetrar culturalmente, por meio do progresso material, a sociedade brasileira. Progresso este que se instaura e se dissemina com rapidez e intensidade a partir do início da década de 1860 quando o Império do Brasil passou a tomar parte oficialmente das exposições. Por fim, chamamos a atenção para o arranjo sócio-institucional da ciência e tecnologia que permitiu o surgimento e a consolidação de diversas experiências concretas no campo do desenvolvimento industrial. Este desenvolvimento foi decisivo em função da necessidade de ampliação dos mercados consumidores e de incorporação do progresso técnico ao processo produtivo, mas também de promoção de uma cultura científica que deveria doravante perpassar toda a sociedade. |