Regimes de historicidade em narrativas contemporâneas: o tempo em três romances de diferentes campos literários africanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Matheus Vieira dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-23022024-123425/
Resumo: Através do processo comparativo, analisamos as instâncias temporais nos romances Hibisco Roxo (2009) de Chimamanda Ngozi Adichie, Verre Cassé (2005) de Alain Mabanckou e Os Transparentes (2012) de Ondjaki, visando entender as ordenações temporais internas e sua relação com o conceito de regimes de historicidade de François Hartog (2012). Cada obra possui uma organização formal distinta que gera maneiras diversas de estruturar o tempo narrativo. Nosso trabalho busca, em primeiro lugar, evidenciar as semelhanças e destacar as diferenças, para, assim, estabelecer os regimes de historicidade inerentes a cada romance. A produção ficcional contemporânea ajuda a construir uma sociedade globalizada, sob a égide do capitalismo tardio, assim como é fruto dela, e, segundo Hartog, do presentismo. Nosso olhar se volta a tais conceitos ocidentais para com ajuda de teóricos terceiro-mundistas, como Fanon (2003) avaliarmos, em segundo lugar, até que ponto estas lógicas sociotemporais estão, de fato, representadas e estruturadas no corpus