Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Talita Mochiute |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-10092015-160114/
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Resumo: |
Esta dissertação propõe uma leitura da chamada ficção australiana de J. M. Coetzee composta por Elizabeth Costello (2003), Homem lento (2005) e Diário de um ano ruim (2007). Esses romances da fase madura do autor compartilham um núcleo de questões estéticas e éticas, configurando um conjunto significativo marcado pela inflexão autorreflexiva. O trabalho acompanha a constituição e a trajetória dos escritores-personagens Elizabeth Costello e Señor C, discutindo como a inserção do recurso do duplo do escritor desestabiliza as noções de autor, personagem e narrador, além de borrar os limites entre ficção e não ficção. A dramatização do processo criativo no centro das obras é outro foco da análise, com o objetivo de entender a encenação da impossibilidade do romance nos moldes do realismo formal. O estudo ainda tenta sugerir a resposta de Coetzee sobre a validade do romance no mundo contemporâneo. |