A experiência do tempo em dois romances africanos: Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra e Mãe, materno mar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Saraiva, Sueli da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-09022009-103839/
Resumo: Nossa pesquisa teve como objeto de estudo os romances Mãe, materno mar (2001), do angolano Boaventura Cardoso (1944-), e Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), do moçambicano Mia Couto (António Emílio Leite Couto [1955-]). O estudo centrou-se na análise comparativa dos dois romances, procurando desvendar, através da forma, as estratégias empregadas na construção temporal de suas narrativas, e a capacidade de as mesmas refletirem e iluminarem o conflito modernidade versus tradição na experiência social onde as obras se produziram. E, conseqüentemente, apontar o quanto tais estratégias revelam das peculiaridades do gênero romanesco em sua versão africana. Para embasar a hipótese do tempo como elemento-chave em nosso estudo, elegemos alguns recursos teóricos e interpretativos de Norbert Elias, Paul Ricoeur e Leda Martins, além das contribuições gerais da crítica literária africana e africanista.