Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Kisil, Izabel Ramos de Abreu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12062012-151015/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é discutir como se dá a construção de conhecimento e a produção de saber na psicose infantil. Como metodologia, recorremos à articulação entre uma reflexão teórica e a experiência clínica. Na introdução é feita uma contextualização da pesquisa no âmbito da educação. No primeiro capítulo, apresentamos uma compreensão do diagnóstico de psicose infantil nas teorias psicanalíticas de Freud e de Lacan. Em seguida, uma discussão teórica a respeito das noções de conhecimento e de saber em psicanálise. No terceiro capítulo, a partir da experiência clínica como analista e acompanhante terapêutica de dois garotos psicóticos é possível refletir sobre as particularidades da construção de conhecimento. Percebemos que o conhecimento se constrói por meio das pesquisas que realizam na companhia de um Outro que suporta não saber. Esse conhecimento particular que produzem, por estar fora da lógica fálica, muitas vezes, não permite um enlace social. No entanto, serve a este sujeito como uma certeza que o protege de Outro invasivo, permitindo ele produzir um saber sobre si. Nas considerações finais, levantamos questões a respeito das necessidades educativas especiais dos psicóticos e das possibilidades e limites da inclusão escolar, considerando o que concluímos a respeito da construção de conhecimento destes garotos. |