Alerta Vermelho: a AIDS bate à  nossa porta  (uma história da AIDS na cidade de Itapetininga 1985-1999)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Boechat, Gustavo Vargas Laprovitera
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-11062018-132103/
Resumo: Para além de um fenômeno biológico, as enfermidades são fenômenos históricos, pois a forma que a sociedade a prova é demonstrada por meio como pensam e agem em preveni-las, transmiti-las, estudá-las, compreendê-las e curá-las, e que estão calcadas pelas práticas e discursos da medicina, pelas políticas públicas desenvolvidas pelo Estado em saúde e pelos aspectos socioculturais e econômicos presentes em diferentes comunidades. A historiografia elaborou diversos estudos sobre a epidemia de AIDS (Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida) que procuravam compreendê-la perante sua repercussão na sociedade, as comparações com outras experiências epidêmicas vividas pelas diferentes coletividades, as particularidades geográficas de infecção, a mortalidade pela enfermidade, as respostas, os preconceitos e as metáforas construídas em torno da doença por diferentes grupos sociais. Este texto apresenta o projeto de mestrado sobre como se deu a epidemia na cidade de Itapetininga (1985-1999). O presente estudo de dimensão histórica busca compreender, pelos fios dos documentos, como foram incorporados discursos e práticas sobre a AIDS no universo de uma cidade do interior paulista. Por meio da leitura da produção jornalística local e do levantamento dos projetos e requerimentos propostos na Câmara Municipal de Itapetininga, farar-se-á uma reconstrução das representações históricas sobre a doença