As gerações e o HIV/AIDS: análise de três décadas da epidemia de HIV/AIDS no estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alves, Wagner da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-14012019-132306/
Resumo: Objetivos: Esta Dissertação teve como objetivo avaliar os índices de notificação de Aids e as divisões geracionais, considerando fatores históricos e Políticas Públicas em Saúde voltadas para a Aids no estado de São Paulo. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo de caráter epidemiológico, analisando os dados de notificação de Aids do estado de São Paulo. Para descrição dos resultados foram utilizadas frequência absoluta e a porcentagem para as variáveis categóricas; Regressão Logística; Teste de Associação e; Análise de incidência. Resultados: Foram analisados 25.693 participantes de pesquisa com notificação para Aids entre os anos de 1980 a 2014 e idade entre 14 a 25 anos. O principal achado refere-se ao período dentre 1989 a 2004, em que os casos notificados do sexo masculino com categoria de exposição heterossexual foram maiores que os caso notificados do sexo masculino com categoria de exposição HSH (Homens que fazem sexo com Homens). Quando analisado por gerações, a maioria dos notificados de Aids são referentes aos indivíduos do sexo masculino, sobretudo para a geração baby boomer. A Geração X foi a mais acometida por notificações no geral, tendo 63% do total de casos registrados para esse recorte de dados. Conclusões: No período de 1980 a 1998 as gerações que tiveram como categoria de exposição foram HSH, predominantemente. É observado aumento de casos para o sexo masculino heterossexual entre os anos de 1989 a 2004. Entretendo, não é observado nas ações de políticas públicas avaliadas qualquer ação mais fundamentada para alertar esta população em específico. Faz-se necessário, a partir dos dados coletados, que ocorra maior investimento em conscientização da população como um todo, principalmente das consideradas menos vulneráveis