História abstrata do romance

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fuks, Julián Miguel Barbero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-14032017-160249/
Resumo: Este trabalho tem a irresponsável ambição de ser uma revisão da trajetória do romance em seus supostos quatro séculos de existência. Para tratar de dar conta de algo tão vago e tão vasto, define como seu objeto não o romance em si, mas a ideia abstrata de romance, tal como proposta por uma série de romancistas canônicos em ensaios, prefácios, cartas, biografias, testemunhos, entrevistas, e também em suas ficções. Propõe-se a ser ele próprio uma sequência de ensaios: sobre a duvidosa ascensão do gênero em um tempo exato e um espaço restrito; sobre um questionável apogeu de potencialidade infinita; sobre a tão alardeada crise do romance; sobre as marcas já perceptíveis de uma reascensão. Afirma-se então o arco narrativo que se quer negar: o objetivo do trabalho é tentar mover certas noções pré-fabricadas, revolver concepções decantadas, calcificadas em um sólido conjunto de convenções. O resultado não pode ser mais que um novo conjunto de convenções, composto, porém, por elementos bem mais maleáveis, por interrogações, incertezas, relativizações.