Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paulo Ricardo Moura da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202153
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Resumo: |
Uma das possibilidades de abordagem crítica do romance brasileiro é a partir do reconhecimento do realismo e do intimismo como duas tendências dicotômicas da ficção brasileira. As obras realistas privilegiariam a representação do social, de modo a focalizar, em terceira pessoa, as ações dos personagens no espaço social, enquanto as obras intimistas colocariam em cena a subjetividade de um narrador-personagem, que investigaria seus próprios pensamentos, sentimentos e percepções. Entretanto, essa dicotomia entre realismo e intimismo mostra-se problemática, sobretudo quando nos atentamos para as realizações estéticas das obras literárias, nas quase as relações dialéticas entre indivíduo e sociedade são perceptíveis tanto em romances considerados realistas, como intimistas. Nesses termos, elaboramos, teoricamente, um conceito de intimismo como técnica de representação realista, a fim de oportunizar discussões críticas que desfaçam com a referida dicotomia. Para tanto, preferimos renomear o intimismo com o neologismo “introdiccionismo”, que se refere à técnica de representação realista que coloca em cena o discurso interior, o qual é compreendido a partir da perspectiva enunciativa de Bakhtin (2014) e de Benveniste (1976). |