Confrontos políticos e redes de sociabilidade, Bahia (1821-1823)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Souza Filho, Argemiro Ribeiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-20122019-171637/
Resumo: A pesquisa discute as amplas alterações políticas ocorridas na província da Bahia nos anos 1821-1823 decorrentes da crise do Antigo Regime português na América. Com base em fontes documentais e bibliográficas, procura-se reafirmar que a materialização da conjuntura crítica em território luso-americano adquiriu desdobramentos específicos em suas várias partes, cujos habitantes passaram a experimentar formas de organização e de participação condizentes com uma nova cultura política difundida no período. No caso da Bahia, as condições peculiares de organização político-econômica possibilitaram distintas percepções de encaminhamento da crise. Em função disso, diferentes alternativas foram apresentadas como expressão de projetos individuais ou coletivos em busca da realização de anseios até então contidos pelas autoridades da monarquia de Bragança. Os desafios vivenciados na província durante a Guerra de Independência (1822-1823) não somente serviram como aprendizado político para os habitantes, como também propiciou que alguns deles se tornassem lideranças importantes na construção do Estado imperial. Dessa maneira, o estudo propõe investigar os variados caminhos percorridos por uma parte da classe dominante oriunda da província baiana na montagem de um arranjo institucional com o poder central sediado na corte, assegurado por meio da manutenção de uma estrutura econômica escravista e excludente como fundamento da nação brasileira em formação.