Já raiou a liberdade? Constitucionalismo e governo provisório em Minas Gerais: entre projetos e práticas - (1821-1822)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Domingos, Marcus Caetano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251972
Resumo: Passados mais de dois séculos, o constitucionalismo ainda gera polêmica, no Brasil. A sua inauguração, entre 1820 e 1822, foi fruto de uma leva revolucionária que varreu a Espanha, duas vezes, e que chegou, com sucesso, a Portugal, em agosto de 1821. De Lisboa, o constitucionalismo e a revolução passaram ao Brasil; ele agitou o Pará, a Bahia, por fim, o Rio, São Paulo e Minas Gerais. Fazia parte das mudanças em curso, a inauguração de novos direitos, e a formação de novas instituições. Dois polos se estabeleceram, Lisboa e o Rio de Janeiro. Foi entre eles, entre as Cortes de Lisboa e a Regência do Reino do Brasil, entre o projeto baseado na soberania popular e o projeto que prezava pela defesa da soberania real, que se estabeleceu a junta de governo provisório de Minas Gerais, um governo autonomista, que teve uma trajetória intensa e curta. A cada momento da trajetória referida a mesma pergunta foi feita: já raiou a liberdade? Para quem? Em quais condições?