Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Chasin, Milney |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-04122007-110142/
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Resumo: |
O propósito deste trabalho é determinar a natureza, especificidade e necessidade da categoria da política no pensamento maduro de Aristóteles, tendo por eixo central o exame de três obras capitais: Ética Nicomaquéia, A Constituição de Atenas e Política. Estabelecer, portanto, os nexos e laços históricos que uniram e animaram o pensamento político do estagirita, relacionando-os à realidade ateniense do século do IV a.C que influenciou, sobremaneira, a démarche ideológica do filósofo em tela. Trata-se de apontar os elos que motivaram concretamente o autor a encontrar na política e na ética instrumentos a moderar, a impor limites ao modo de vida grego (à comunidade política) e à individualidade, respectivamente. O ideário político-ético aristotélico brotou dos desafios incontornáveis de uma pólis grega declinante, com suas adstringências ingênitas, de apoucadas forças produtivas. Assim, foi levado, historicamente, a responder ao grande desafio de seu tempo: recompor, a partir de certa exeqüibilidade, o equilíbrio citadino perdido por décadas de guerras internas e externas. De modo que, política e ética foram compreendidas como mecanismos reguladores a dirimir conflitos e tensões em momento singular da vida pública grega, a saber, em uma pólis prestes a perder sua autonomia política para Filipe e Alexandre. Em síntese, visava, portanto, intermediar relações, limitar e equilibrar a comunidade e o indivíduo que dela participava, pois, do contrário, a ausência de limites acabaria (como de fato ocorreu) impondo a dissolução da vida in communitas. |