O agronegócio nas negociações comerciais Mercosul-União Europeia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nogueira, Saulo Pio Lemos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-23032021-080222/
Resumo: Esta pesquisa visa a identificar e analisar os fatores e as influências que permitiram as negociações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia serem concluídas em junho de 2019. Além disso, uma hipótese será considerada com base na análise do avanço das negociações, nos documentos relacionados e nas entrevistas realizadas com profissionais atuantes nesse tema. Primeiramente, o histórico do agronegócio brasileiro em termos comerciais será apresentado, assim como sua crescente influência sobre a política externa e comercial brasileira. Em seguida, as principais etapas das negociações Mercosul-UE são abordadas, com ênfase no período de 2016 a junho de 2019, e as ofertas finais da UE ao Mercosul. Por último, foram consideradas a expansão das economias e dos mercados asiáticos, especialmente da China, como agente de redução da prioridade da UE para os exportadores agrícolas brasileiros, o que levaria à maleabilidade das demandas do agronegócio nessas negociações. Percebendo isso, o governo brasileiro foi capaz de aceitar a oferta europeia, assim destravando a negociação, resultando na assinatura do acordo.