Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Beatriz Gabriele Butsher |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-29102024-135940/
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Resumo: |
Este estudo busca entender as principais posições assumidas e os principais argumentos utilizados pelos grupos políticos minoritários no Parlamento Europeu ao falar sobre o Acordo de Associação entre a União Europeia e o Mercosul entre 2015 e 2022. Estudos sobre as posições dos grupos políticos do Parlamento Europeu em relação ao acordo não são comumente feitos, por isso se busca suprir esta lacuna. Para descobrir as posições e argumentos utilizados por estes grupos no Parlamento Europeu utilizamos uma metodologia qualitativa, focando nos discursos feitos por estes grupos nos debates que ocorrem no Parlamento Europeu e nas perguntas escritas que as eurodeputadas do Parlamento Europeu podem fazer a outras instituições. Também utilizamos os materiais que estes grupos disponibilizam nos seus sites para descobrir quais são as suas prioridades políticas. Ao fazer interpretações diretas dos discursos nos debates e das perguntas escritas por meio de planilhas eletrônicas, foi possível categorizar argumentos e posicionamentos utilizados por esses grupos ao falar sobre o acordo. Descobrimos que todos os grupos políticos minoritários no Parlamento Europeu, independentemente do espectro político em que se encontram, não são a favor do acordo e utilizam frequentemente os mesmos argumentos para sustentar esta posição, que são as consequências para a degradação do ambiente nos países do Mercosul e as consequências do acordo para o setor agrícola na Europa. Entender que grupos políticos de esquerda e de direita são desfavoráveis ao acordo utilizando os mesmos argumentos permite concluir que a oposição não é completamente ligada à orientação política, mas sim a outros fatores. |