Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vilardaga, Jose Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-06092012-171107/
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar alguns dos impactos do processo macro-político gerado pela União das Coroas Ibéricas (1580-1640) na lógica local, de um espaço colonial, representado pela vila de São Paulo de Piratininga. Entende-se que, efetivamente, o mundo português, tanto em seu viés peninsular, quanto colonial, foi incorporado aos quadros da monarquia católica liderada pelos reis castelhanos, da dinastia Habsburgo os Filipes -, nesse contexto. Assim sendo, os projetos, as políticas, intenções e práticas emanados do império chegavam, de maneira não necessariamente linear nem homogênea, aos mais diversos rincões de sua espacialidade. De qualquer forma, buscou-se aqui compreender como estas normas e determinações da monarquia foram atravessadas pelos agentes de poder, pelas elites locais, instituições, realidades econômicas e disputas políticas. Sob esta perspectiva, o trabalho analisa o processo de incorporação e posse da Capitania de São Vicente na nova lógica monárquica implantada em Portugal a partir de 1580; os sonhos minerais projetados e implantados em São Paulo pelo governador geral D. Francisco de Souza, bem como sua prática política na vila em expansão; as conexões horizontais estabelecidas entre a vila paulista e a região paraguaia, em especial o Guairá, numa perspectiva que nos permita ir além das bandeiras de puro apresamento; e os processos de demarcação e definição de identidades, vivenciados pela Península, pari passu com as colônias nas décadas de 1630 e 1640, e os reflexos da distensão representada pela Restauração portuguesa na vila de São Paulo. Como elemento que norteia todo o período, o trabalho procura recuperar alguns dos vestígios da presença de uma população de origem castelhana, marcante na vila paulista do período, bem como identificar alguns de seus laços e conexões. |