Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Iwamoto, Vivian |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48135/tde-23052023-105420/
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Resumo: |
Mais de 1,5 milhão de cidadãos brasileiros com ascendência japonesa constituem a comunidade nikkei no Brasil. Sendo assim, esta tese buscou compreender sobre o corpo na prática cotidiana nipo-sul-mato-grossense da cidade de Dourados. Existência bi-partida, fronteiriça, multicultural do que é ser nipo-douradense. Enquanto objetivos específicos, o foco foi conhecer as instituições que produzem representações das práticas do ser japonês na cidade, entender como os corpos se relacionam com suas referências pela cultura híbrida e de quais estratégias e táticas se apropriam em suas práticas entre as diferentes gerações de nikkeis. Dessa maneira, foram utilizados como instrumentos de pesquisa fontes documentais (atas, jornais, boletins, regulamentos, etc.) e fontes iconográficas (fotografias), além de um questionário semiestruturado aplicado via Google Formulário, que contou com a participação de 42 entrevistados, sendo os dados reunidos em 2021. A partir da análise realizada, observou-se que, no corpo do grupo estudado, resultou a subjugação das regras e dos deslocamentos promovidos pelas instituições que legitimam a cultura japonesa oferecendo estratégias de existência e sentido de vida. Mesmo impregnado de aspirações institucionais estruturadas e do lugar praticado, ainda que, muitas vezes, de modo inconsciente, o corpo vive uma cultura híbrida, isto é, uma polissemia que envolve um não ser japonês e um não ser brasileiro decodificado na combinação dos desencontros do ordinário do ser nikkei e do ser nipo-brasileiro. Nessa perspectiva, esta tese argumenta sobre o movimento do corpo nipodouradense na arte de se inventar no cotidiano. |