Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Wu, Julia Mi Na |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-19092022-161941/
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Resumo: |
O presente corpo-texto busca refletir sobre as razões da invisibilidade de artistas nipobrasileiros em obras audiovisuais nacionais diante do olhar institucionalizado, tendo como uma possível hipótese a disseminação de discursos que exotizaram e, ainda, exotizam, estes corpos e que os associam à figura do perpétuo estrangeiro no âmago de um tecido social conhecido por ser plural. Através de três obras principais e muito distintas entre si, o trabalho discorre sobre alguns aspectos ambíguos que atravessam este corpo dentro da ordem social brasileira. A telenovela Sol Nascente (2016) será analisada a partir dos acontecimentos midiáticos que surgiram após o apagamento étnico de dois corpos amarelos que poderiam ser protagonistas. O filme Gaijin, Os Caminhos da Liberdade (1980), filme clássico que teve uma recepção ampla para além dos circuitos de festivais será abordado a partir dos temas de representatividade e identidade, além de ser retomado no contexto da fabulação. Por fim, no último capítulo, o documentário Bem-vindos de Novo (2021) será discutido no contexto das estratégias de fabulação. O trabalho também problematiza o que seria a representatividade do nipo-brasileiro no audiovisual quando vinculado a alguma espécie de reivindicação identitária. A fim de não cair em armadilhas e acompanhado pelas teorias/práticas de autores que desestabilizam a dicotomia eu e outro, muito mais do que se reter às imagens e textos que exotizam o corpo do nipo-brasileiro ou a uma luta identitária, importa ao trabalho imaginar as inúmeras possibilidades de criação do nipo-brasileiro no audiovisual e vice-versa. |