Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mello, Marina de Almeida Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-09012024-155644/
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Resumo: |
Este estudo prospectivo, teve como objetivo avaliar as repercussões do recuo mandibular combinado ao avanço maxilar, nos pacientes com fissura labiopalatina, em relação à conformação da via aérea superior e a qualidade do sono. Para isso, foram selecionados pacientes classe III, com fissura labiopalatina transforame unilateral reparada, submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar. Os critérios de inclusão foram: indivíduos maiores de 18 anos; sem síndromes; operados pelo mesmo cirurgião, usando a mesma técnica cirúrgica; sem distúrbio ou queixas respiratórias; sem indicação de turbinoplastia ou correção do septo durante a cirurgia. Os pacientes realizaram exames de tomografia computadorizada, nasofibroscopia e polissonografia, além de responderem aos questionários de qualidade do sono (Epworth e Berlin). Todos os exames foram repetidos no pós-operatório de pelo menos um ano, dentro das dependências do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. O volume da via aérea superior (VAS) foi medido na tomografia, em três softwares diferentes. Os exames de polissonografia foram laudados por um Otorrinolaringologista especializado em medicina do sono e as nasofibroscopias foram realizadas e analisadas por Otorrinolaringologistas capacitados. O presente estudo concluiu que não houve alterações significativas em relação ao volume e área seccional mínima na VAS total e nem nas regiões de orofaringe, alta e baixa, e hipofaringe. Além disso, o estudo também mostrou que não houve repercussões clínicas em relação ao sono após a cirurgia, ou seja os pacientes de forma geral não tiveram mudanças do IAH do pré para o pós-operatório. Confirmando a hipótese inicial de que esse tipo de cirurgia, quando bem planejada, não causa mudanças significativas nas estruturas da VAS a ponto de desenvolver alterações do sono. |