Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Isabela Toledo Teixeira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-26012023-125751/
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Resumo: |
O processo de reabilitação da fissura labiopalatina é longo e requer várias etapas cirúrgicas. A deficiência sagital da maxila é uma das principais consequências desse processo de reabilitação. A osteotomia Le Fort I consiste na técnica mais utilizada para a correção da oclusão deste grupo de pacientes. Este estudo tem como objetivo classificar e determinar a prevalência do tipo de fratura que ocorre na sutura pterigomaxilar bem como quais são os fatores que influenciam as fraturas incorretas. Foram avaliados 200 exames tomográficos sendo 100 tomografias pré-operatórias e 100 pós-operatórias e avaliados lado direito e esquerdo de pacientes que foram submetidos a cirurgia ortognática. Na tomografia pré-operatória foram feitas medidas morfométricas da região da sutura pterigomaxilar no sentido axial e no sentido sagital foi mensurada a inserção da sutura pterigomaxilar com a região da tuberosidade maxilar e a distância dessa inserção a cervical do segundo molar superior. Na tomografia pós-operatória foi avaliado no sentido axial o padrão da fratura da junção pterigomaxilar, sendo classificadas em fraturas corretas e incorretas. No sentido sagital foi avaliado a relação da osteotomia com o tipo de fratura. Resultados: Todos os dados foram tabulados com o google planilhas e analisados estatisticamente com o software sigmaplot 12.0. As variáveis foram relacionadas ao tipo de fratura por meio do teste \'\'T\'\'. Existe associação entre o tipo de fratura e a variável M do lado esquerdo (P = 0,00522). O tipo de fratura também foi correlacionado com o nível da osteotomia pelo teste Qui-quadrado (p<0,001) nos lados direito e esquerdo e através da análise de regressão logística binária foi possível prever que quando a osteotomia foi realizada acima do nível da sutura, houve 3161 vezes mais chance de ter uma fratura incorreta. Conclusão: Neste estudo o comprimento da placa medial em pacientes com fissura labiopalatina pode influenciar as fraturas incorretas e a osteotomia acima da sutura pterigomaxilar causa fraturas incorretas. |