Alterações volumétricas dos côndilos mandibulares após osteotomia sagital bilateral de mandíbula e dois tipos de osteossíntese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Chihara, Letícia Liana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-01092022-093523/
Resumo: A Cirurgia Ortognática melhora a estética e a função. Porém em alguns casos, podem ocorrer alterações do volume condilar após o procedimento e ainda são controversos os fatores que levam à essas alterações. Já está definido na literatura que existem fatores fisiológicos que predispõem às remodelações condilares, porém ainda é necessário avaliar a influência de outros fatores, como: o tipo de má oclusão que o paciente apresenta; o tipo de osteotomia realizado; o método de osteossíntese; o planejamento cirúrgico adotado; entre outros. Dentre esses, ainda não há um consenso sobre a osteossíntese mais adequada, já que alguns autores afirmam que dependendo da técnica utilizada, pode ocorrer um estresse na região condilar, acelerando o processo de remodelação ou até mesmo reabsorção condilar. O presente estudo teve como objetivo avaliar dois métodos de fixação da osteotomia sagital bilateral de mandíbula, sendo: 1) técnica híbrida e; 2) fixação com duas placas retas com parafusos monocorticais, e verificar se há relação desses fatores com a remodelação condilar. Para isso foram utilizadas tomografias computadorizadas de feixe cônico e aferidas as medidas lineares dos espaços articulares (Espaço articular anterior; espaço articular superior; espaço articular posterior; espaço articular medial) e o volume condilar pré e pós cirurgia ortognática, utilizando o software Dolphin Imaging 11.9 e ITK-Snap nos tempos pré-operatório e com um ano de pós-operatório. Foram selecionados 30 pacientes com má oclusão do tipo Classe II, sendo que 14 foram fixados utilizando a técnica híbrida e 16 a fixação com duas placas e parafusos monocorticais e 31 pacientes com má oclusão do tipo Classe III, sendo 16 com fixação hibrida e 15 com fixação com duas placas. As medições foram realizadas por dois examinadores previamente calibrados. Com esse estudo foi possível concluir que não houve diferença estatisticamente significante entre os côndilos mandibulares direito e esquerdo em todas as variáveis analisadas. Além disso, não foi encontrada nenhuma correlação entre os gêneros e os tipos de má-oclusão com a reabsorção condilar após a cirurgia ortognática, porém foi encontrado que a rotação anti-horária, promoveu uma maior taxa de reabsorção condilar que a rotação horária. Além disso, o software ITK- Snap, que é um software gratuito, apresentou excelente confiabilidade nos resultados apresentados quando comparado ao software Dolphin Imaging na aferição do volume condilar.