Avaliação da posição e morfologia condilar relacionados aos sinais e sintomas de DTMs em pacientes submetidos a cirurgia ortognática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pellizzaro, Delise [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152226
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar, por meio de TCFC, a posição, angulação e aspectos morfológicos dos processos condilares relacionados aos sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares (DTMs) pré e pós cirurgia ortognática. Foram selecionados 17 pacientes, com deformidades dentofaciais (Classe II e III de Angle) que estivessem em tratamento ortodôntico e com indicação para cirurgia ortognática. Imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) foram utilizadas para análise da posição, angulação e aspectos morfológicos dos processos condilares nas reconstruções axial, coronal e sagital, em três tempos: pré-operatório; 15 e 180 dias após a realização da cirurgia. Para a avaliação dos sinais e sintomas de DTMs, os pacientes foram avaliados pelo questionário padrão Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), sendo aplicado em dois tempos: pré-operatório e 180 dias. As imagens foram analisadas independentemente por 2 radiologistas previamente calibrados (correlação de Pearson de 0,641 para variáveis numéricas e nível de concordância de 68,63% para variáveis dicotômicas). Diferença estatística foi observada nos ângulos axial direito e coronal medial esquerdo entre o pré-operatório vs 180 dias e na distância condilar posterior do lado esquerdo, na reconstrução sagital entre pré-operatório vs 15 dias e 15 dias vs 180 dias. A presença de novos defeitos condilares foram observados em 3 pacientes após 180 dias. Em relação às DTMs, houve melhora significativa em 4 pacientes para DTM muscular, 6 para deslocamento de disco e 5 para outras desordens articulares. Pôde-se concluir que a cirurgia ortognática não promoveu alterações na posição e morfologia condilar e os sinais e sintomas de DTMs tiveram melhora no período pós-operatório.