Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Dias, Matheus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17136/tde-12042024-094227/
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Resumo: |
Os coronavírus humanos (HCoVs) são conhecidos por desencadear infecções respiratórias agudas (IRA). Em geral, os coronavírus dos tipos endêmicos, HCoV-229E, -OC43, -NL63 e -HKU1, causam doenças respiratórias em geral leves, mas que podem evoluir para complicações respiratórias graves. Estudos ja mostraram a presença de SARS-CoV-2 em tecidos linfoides sendários, entretetanto pouco se sabe o processo infeccioso dos virus endêmicos em amigdalas palatinas e adenoides de pacientes assintomáticos. Como já mostramos anteriormente, RNA de HCoVs endêmicos pode ser detectado por RT-PCR, em tonsilas e secreções nasofaríngeas em crianças assintomáticas, o que torna importante entender estas infecções e maiores detalhes. Assim, investigamos a presença de coronavírus humanos endêmicos em tecidos de amígdalas e adenoides durante o período de pandemia de SARS-CoV-2. Por imuno-histoquímica foi possível verificar a distribuição in situ de HCoVs nos tecidos linfoides, evidenciando positividade em regiões folicular, extra- folicular e epitelial. A infecção foi detectada predominantemente em linfócitos B. Os soros dos pacientes positivos para coronavírus endêmicos não mostrou presença de anticorpos neutralizantes de reação cruzada contra SARS-CoV-2. Não foi possível isolar coronavírus endêmicos diretamente dos tecidos infectados em culturas de células, sugerindo ausência de secreção de vírios infecciosos. |