Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Zedebski, Rosário de Arruda Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-04102007-100956/
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Resumo: |
Propôs-se a caracterização morfológica, funcional e de ocorrência das tonsilas linguais laterais. Compondo o Grupo experimental I, 25 espécimes de línguas humanas foram fixados em solução de formol a dez por cento e assim mantidos até o processamento. Os espécimes foram submetidos à exposição radiográfica para detecção de algum tecido mineralizado. As peças anatômicas foram examinadas a olho nu e com a utilização do estereomicroscópio. Obtiveram-se três blocos de tecido para a análise microscópica de cada espécime: um advindo da tonsila lingual e outros dois das margens laterais da região posterior do terço médio lingual, direito e esquerdo, respectivamente. Após o processamento histotécnico de rotina para coloração em hematoxilina-eosina de Harris, os espécimes foram analisados microscopicamente. Compondo-se o Grupo experimental II, procedeu-se à análise clínica dos tecidos moles bucais de 420 crianças em idade escolar, advindas da rede pública de ensino da cidade de Monte Negro, Estado de Rondônia, com o objetivo de se detectar a presença de tonsilas linguais laterais. Todas as análises, laboratoriais e clínicas, foram realizadas de forma descritiva e os dados obtidos, organizados e demonstrados comparativamente em tabelas e gráficos, com dados de freqüências absolutas e relativas. A análise clínica teve seus dados coletados correlacionados com a utilização do teste do quiquadrado. Aplicou-se a estatística kappa. Ao exame macroscópico: dos 25 espécimes de línguas humanas, nove apresentavam tonsilas linguais laterais (36%); o número de cristas nas papilas folhadas variou de um a seis. Ao microscópio óptico notou-se a presença de 16 espécimes com presença de tonsilas linguais laterais (64%, n=25); epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, com formação de criptas tonsilares e presença subepitelial de folículos linfóides. Na análise clínica, Grupo experimental II, o percentual de ocorrência de tonsilas linguais laterais (3,09%, n=420) foi proporcionalmente menor do que aquele obtido nos espécimes do Grupo experimental I (36%, n=25). Conclui-se que a ocorrência de tonsilas linguais laterais é maior quando obtida por análise microscópica, em comparação com a análise clínica. A presença e a morfologia das papilas folhadas linguais são inconstantes, quer no mesmo espécime, quer de um espécime para outro e podem mascarar a presença de tonsilas linguais laterais. |