Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Martins, Juliana Renofio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5154/tde-09082012-164934/
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi identificar a frequência de inadequação entre a quantidade de Terapia Nutricional Enteral (TNE) prescrita e aquela recebida por pacientes internados em hospital geral, e estudar as condições associadas que podem levar a essa inadequação. Adultos hospitalizados (201), que receberam exclusivamente TNE, foram acompanhados por até 21 dias por equipe de especialistas em Terapia Nutricional, que registrou o processo em fichas específicas. Todos os doentes receberam fórmulas enterais industrializadas por sondas enterais ou nasoenterais, gastrostomias ou jejunostomias em sistema aberto. As causas de discordância entre prescrição e recebimento de NE não foram mutuamente excludentes. A análise estatística foi feita através de regressão logística pelo modelo de Cox. Dos 152 pacientes considerados na análise, 36 (23,5%) ficaram internados em enfermarias e 116 (76,5%) em UTI. Oitenta por cento dos pacientes receberam mais de 80% das necessidades energéticas diárias, a partir do quarto dia do acompanhamento. Existe inadequação entre a quantidade de TNE prescrita e aquela recebida em 20% dos pacientes. As causas de não recebimento de NE foram: atraso na administração de TNE (3,1%), distensão abdominal (5,6%), recusa do paciente (6,8%), obstrução de acesso enteral (8,6%), vômitos (10,5%), diarreia (17,9%), causa desconhecida (17,9%), suspensão de TNE por interferência de profissional não integrante da equipe especializada em TN (25,9%), perda acidental de acesso enteral (34%), estase gástrica (34%) e problemas logísticos (99,4%). A análise univariada apontou associação entre o grupo de pacientes que recebeu menos que 60% da energia prescrita e suspensão de TNE por interferência de profissional não integrante da equipe especializada em TN (p=0,016). Houve associação linear (p=0,025) entre o tipo de leito hospitalar e percentual de adequação no recebimento de dieta quanto maior a adequação entre prescrição e recebimento de dieta, menor foi o número de pacientes em UTI. A regressão logística apontou que pacientes com doenças neurológicas têm maior chance de receber mais que 80% da dieta prescrita que pacientes com doenças cardiológicas (OR=3,75; p<0,01). Pacientes com doenças cardiológicas e pacientes em UTIs estão mais sujeitos a receber menos que o total de NE prescrita |