Efeito da maturidade da planta sôbre a composição em fibra bruta, celulose, lignina e digestibilidade da celulose “in vitro”, em variedades de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1971
Autor(a) principal: Lovadini, Luiz Antonio da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-154618/
Resumo: O presente trabalho cuida do estudo da composição química bromatológica de dez variedades de cana-de-açúcar, que haviam sido anteriormente selecionadas pelos seus teores mais elevados em proteína, para fins forrageiros. As variedades em estudo foram inicialmente plantadas no campo, três linhas de 7 metros com três repetições para cada variedade. Posteriormente, foram executadas quatro amostragens sendo: aos 4 mêses, aos 7 mêses, aos 10 mêses e aos 12 mêses após o plantio, colhendo-se três plantas inteiras (parte aérea), de cada variedade por bloco. Nessas amostras foram determinadas a proteína bruta, fibra bruta, a matéria mineral, a celulose, a lignina e determinada a digestibilidade da celulose, pela fermentação “in vitro” e pela solubilidade da celulose em cobre-etileno-diamina (“CED 1,0 M) e o desaparecimento da matéria sêca após a fermentação “in vitro”. A fibra bruta, a celulose e a lignina não aumentaram com o amadurecimento das plantas, decrescendo a proteína e a matéria mineral. Os teores de fibra bruta foram inferiores aos teores de celulose em tôdas as amostragens, havendo porém correlação positiva entre ambos. Foi encontrada uma tendência para que as variedades, com teor de proteína bruta mais elevada, tenham teores maiores de fibra bruta. Os coeficientes de solubilidade da celulose em (“CED”) e os coeficientes de desaparecimento da matéria sêca decresceram com o amadurecimento das plantas enquanto a digestibilidade da celulose “in vitro” permaneceu estável. Os teores de celulose estão correlacionados com a digestibilidade da mesma e com o desaparecimento da matéria sêca. Não foi encontrada correlação entre os teores de lignina e a digestibilidade da celulose.