Composição em fibra bruta, celulose e lignina, digestibilidade da celulose “in vitro” e em C.E.D., dos capins colonião, gordura, jaraguá, napier e pangola, em desenvolvimento vegetativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1971
Autor(a) principal: Bose, Max Lázaro Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143618/
Resumo: Os capins colonião (Panicum maximum, Jacq.) gordura (Melinis minutiflora, PaI de Beauv.), jaraguá (Hiparrhenia rufa, Nees-Stpf.), pangola (Digitaria decumbens, Stent.) e napier (Pennisetum purpureum, Schum.) foram plantados em vaso, cortados aos 28, 56 e 72 dias de desenvolvimento, e estudados em relação a sua composição em fibra bruta (FB), celulose, lignina e digestibilidade da celulose pela fermentação ”in vitro” e por solubilização em cobre-etileno-diamino (CED). O experimento foi delineado em “split plot”, sendo as parcelas (5 espécies) distribuídas em 4 blocos ao acaso. Dentro dos blocos, as subparcelas (3 cortes por espécie) foram distribuidas por sorteio. Pela análise da variância observou-se efeito tanto de espécie quanto de tratamento (cortes) sôbre os resultados, bem como correlacionamento entre as determinações executadas. Respeitadas as características individuais de cada gramínea, quanto aos valores quantitativos, as tendências gerais durante as fases consideradas foram de aumento contínuo em produção de matéria sêca (MS), no teor de MS, de FB, lignina e celulose, e de queda na digestibilidade da celulose “in vitro” e em CED. Entretanto, para o pangola, os maiores teores de celulose, lignina e maior digestibilidade da celulose em CED figuraram aos 54, 28 e 84 dias, respectivamente, embora “in vitro” a maior de digestibilidade houvesse ocorrido no 1º corte; no gordura, a digestibilidade da celulose praticamente não variou; e no colonião a digestibilidade da celulose se elevou do segundo para o 3º corte, por ambos os métodos. Os valores obtidos pela digestibilidade “in vitro” foram relativamente baixos, mas apresentaram tendências semelhantes às obtidas pelos valores em CED, com exceção do capim pangola que na última fase apresentou resultados opostos: elevação de aproximadamente 35% para 62% em CED e redução de 22 para 18% “in vitro”. Tendo sido considerado insatisfatório o número de repetições (4) dos tratamentos, as correlações foram determinadas com base nas médias gerais dos 3 cortes, sendo confundidos, portanto, os efeitos dos tratamentos. Dessa maneira, tendências nitidamente concordantes ou divergentes nem sempre se confirmaram através das correlações. Assim, o capim pangola só apresentou correlação (negativa) entre MS e digestibilidade da celulose em CED, e, juntamente com colonião, correlação (negativa) entre MS e digestibilidade da celulose “in vitro”; só no colonião foi verificada correlação (positiva) entre os dois métodos de determinação da digestibilidade da celulose: nos capins, colonião e gordura a correlação entre MS e digestibilidade de celulose em CED foi positiva, enquanto que no napier foi negativa.