Validação Laboratorial da Eletroforese de Proteína Urinária de cães em Gel de Poliacrilamida,contendo Duodecil Sulfato de Sódio (SDS-Page)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lopes, Ricardo Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-27082020-101235/
Resumo: Introdução: o estudo de validação para verificar a repetitividade e reprodutibilidade com o uso de diferentes colorações ou sistema de marcação de bandas de proteínas da urina de cães, na eletroforese em gel de poliacrilamida, seria de grande importância pois alicerçariam informações fidedignas acerca da investigação da proteinúria de forma qualitativa e quantitativa, pela confiabilidade nos métodos e interpretação clínica adequada. Ainda, a possibilidade de comparação entre as colorações e sistema de marcação de bandas de proteínas poderá indicar o melhor procedimento laboratorial. Métodos: amostras de urina com diferentes concentrações de proteínas, denominadas como pools 1, 2 e 3, com valores da razão proteína creatinina urinária (RPC) de 0,04, 1,48 e 14,41, respectivamente, foram submetidas a avaliação do intra (repetição de 10 determinações no mesmo dia) e inter (repetição de 10 determinações no mesmo dia e repetidos consecutivamente em 3 dias seguidos) ensaios na eletroforese em gel de poliacrilamida no atinente aos pesos moleculares e porcentagem de densidade óptica das bandas. Foram empregadas as colorações pelo azul brilhante de Coomassie e pela Prata, como também pelo sistema Stain-Free®. Resultados: os coeficientes de variação para os pesos moleculares, no intra e inter ensaios, foram praticamente inferiores a 5% (variação de 0,41% a 6,55%) em todas as colorações e o Stain-Free®. Para a porcentagem de densidade óptica, o coeficiente de variação foi superior a 5% no intra (valor máximo de 28,95% na coloração do azul brilhante de Coomassie) e inter (valor máximo de 28,03%, também na coloração azul brilhante de Coomassie) ensaios e ambos na amostra de pool 3. Os coeficientes de variação foram maiores nas bandas de proteínas com maior porcentagem de densidade óptica, como também maiores na coloração Prata e coeficientes de variação menores para o sistema Stain-Free®. O sistema Stain-Free® foi o que apresentou com maior frequência diferença significante com as colorações azul brilhante de Coomassie e Prata. Conclusão: a repetitibilidade e a reprodutibilidade foram adequadas para a detecção das bandas dos pesos moleculares em todas as colorações e o Stain-Free®, não ocorrendo o mesmo para a porcentagem de densidade óptica, entretanto o sistema Stain-Free® foi o que apresentou os menores coeficientes de variação quando comparado as outras colorações.