Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gazzoni, Alexandra Flávia |
Orientador(a): |
Severo, Luiz Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/21435
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Resumo: |
A identificação histopatológica dos agentes fúngicos é um método excelente de diagnóstico, devido ao fato de que as estruturas são facilmente identificadas por meio das técnicas histoquímicas. Até o momento, não dispõem-se de métodos aceitáveis para quantificação da atividade da infecção. Esta investigação protocola um método de estimativa para atividade biológica da criptococose através da determinação dos índice de brotamentos e carminofílico do Cryptococcus. Objetivos: Descrever os aspectos histopatológicos da criptococose através das técnicas histoquímicas básicas e especiais da micologia. Métodos: Foram avaliados 33 pacientes com diagnóstico histopatológico prévio da criptococose. Resultados: Houve predominância do sexo masculino. A idade variou entre 10 a 81 anos, com média de 45,6 anos. A criptococose é doença definidora dos casos de Aids, sendo considerado seu principal fator predisponente, seguido de transplantes. O trato respiratório é o mais envolvido. O microrganismos tem tropismo para o sistema nervoso central e apresenta disseminação para outros órgãos. Resultados falso-negativos é reflexo da deficiência de material capsular. A mortalidade foi de 36%, sendo o maior índice obervado até os 3 primeiros meses após o diagnóstico. A criptococose apresenta-se sob duas formas, reativa e paucireativa. Na infecção reativa, os organismos foram menos abundantes e predominantemente intracelulares aos histiócitos e às células gigantes. Na infecção paucireativa, há um grande número de leveduras, que proliferam-se extracelularmente e estão associadas a destruição do tecido afetado. Ambos infecções, reativas e paucireativas mostraram grande variação no índice de brotamento. O índice carminofílico foi menor nas infecção reativas, quando comparados a infecção paucireativa. Discussão: A coloração de Hematoxilina-Eosina é usada para visualizar as alterações estruturais das lesões, bem como da reação tecidual. A coloração da prata é a mais utilizada para identificação dos organismos fúngicos como o Cryptococcus. A coloração de Mucicarmim de Mayer detecta a cápsula mucopolissacarídica circundante corada na cor magenta. A coloração de FM oferece diagnóstico diferencial nos casos inconclusivos à coloração de Mucicarmim de Mayer. A quantificação de IB e IC é uma escala útil na interpretação da resposta inflamatória do hospedeiro e atividade biológica da criptococose. |