Metropolização e segregações urbanas em Campo Limpo Paulista - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Moura, Juliana Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-13102010-143807/
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar de que maneira o município de Campo Limpo Paulista tem sido historicamente atingido pelos processos de modernização capitalista a partir do avanço da metrópole de São Paulo em direção ao seu entorno. Trata-se de compreender as especificidades da produção do espaço urbano em relação ao processo de metropolização. Campo Limpo por volta do ano de 1950 era considerado um pequeno povoado-estação do cinturão caipira, após deu origem ao modesto subúrbio industrial e residencial, tornando-se, mais recentemente, em mais um dos espaços de reprodução periférica metropolitana. A industrialização e a urbanização possibilitadas e direcionadas por seus tentáculos - a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí em 1881, depois as rodovias Anhanguera (1948) e Máximo Zamboto (1971) têm aglutinado mais fortemente novos lugares, contribuindo para a desagregação da unidade espacial interna do município, onde se tem verificado dinâmicas de auto-segregação dos ricos vindos de São Paulo a ocupar as chácaras urbanas da Estância Figueira Branca e tem segregado os pobres entre seus iguais, no Conjunto Habitacional São José, além de ser um município receptor da dispersão industrial.