Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Arruda, Bruna Petrucelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42138/tde-16122019-111338/
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Resumo: |
O déficit de oxigênio constitui condição clínica com alto índice de mortalidade e morbidades que envolvem alterações tanto cognitivas quanto comportamentais. Dos diferentes modelos experimentais possíveis para estudar essa condição, o de anóxia neonatal, adaptado e validado pelo laboratório de Neurociências do ICB-USP, tem a vantagem de simular as condições clínicas de recém-nascidos pré-maturos e evidenciou prejuízos decorrentes deste estímulo nas populações gliais e neuronais do hipocampo, no córtex motor e sensorial primário, atraso no desenvolvimento sensoriomotor, assim como déficits na memória e aprendizagem. Esses resultados apontam para a necessidade de buscar métodos de tratamento que possam atenuar os danos consequentes à privação de oxigênio. Desse modo, esta pesquisa objetivou analisar a influência da melatonina no desenvolvimento, memória e número de células no hipocampo de ratos Wistar submetidos à anóxia neonatal. Assim, ratos, machos e fêmeas, com aproximadamente 30 h de vida foram expostos ao insulto anóxico e em seguida injeção intraperitoneal de veículo/melatonina que se repetiu por mais 2 dias. No período de aleitamento, foram avaliadas: maturação das características físicas e ontogenia de reflexos. Na fase juvenil foi avaliada memória e aprendizagem, bem como efetuada a contagem celular no hipocampo, pela técnica do fracionador isotrópico. O tratamento com melatonina atenuou o atraso causado pela anóxia na irrupção dos incisivos superiores e no reflexo de colocação pelas vibrissas, nas fêmeas, e de preensão palmar, em machos e fêmeas. Aumentou a velocidade do nado no labirinto aquático de Morris e o número de células no hipocampo dos animais expostos à anóxia neonatal, em comparação aos seus controles. |