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Tratamento de retrações gengivais em pacientes fumantes graves através de duas técnicas cirúrgicas: estudo clínico, laboratorial e histológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Reino, Danilo Maeda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-19032010-105758/
Resumo: Objetivo: Este trabalho avaliou o recobrimento radicular obtido por duas técnicas de cirurgia plástica periodontal em pacientes fumantes graves, através de análises clínica, histológica e laboratorial. Materiais e Métodos: Foram selecionados 20 pacientes fumantes graves que apresentavam ao menos duas retrações classes I ou II de Miller em dentes não molares, bilateralmente. Os parâmetros clínicos avaliados foram: profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), altura (AR) e largura das retrações (LR), altura (AM) e espessura da mucosa queratinizada (EM) e altura e base das papilas mesiais e distais à retração. Um lado recebeu retalho posicionado coronalmente, enquanto no outro lado foi utilizada a técnica de retalho estendido. Ambos os procedimentos foram associados ao enxerto de tecido conjuntivo subepitelial. Biópsias foram feitas durante os procedimentos cirúrgicos para quantificação dos vasos sanguíneos utilizando de avaliação imunohistoquímica. Coleta de saliva foi realizada pré tratamento e após 3 e 6 meses, como forma de avaliar, por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA), a exposição ao fumo durante o período completo do estudo. Resultados: Os parâmetros clínicos avaliados não apresentaram diferença estatística entre grupos ou intra-grupos. Os pacientes mantiveram a mesma exposição ao fumo durante os 6 meses avaliados. O recobrimento radicular obtido foi baixo para ambas as técnicas estudadas (43,18% para técnica padrão e 44,52% para técnica teste). O retalho apresentou menor quantidade de vasos sanguíneos do que o tecido do enxerto (13,49 ± 5,48 contra 18,69 ± 4,87, p= 0,0001). Conclusão: O fumo prejudicou intensamente os resultados de ambas as técnicas empregadas, reduzindo o recobrimento radicular, a frequência de recobrimento total e a quantidade de vasos sanguíneos nos tecidos. Não houve diferença entre as técnicas testadas.