Importância da espessura gengival na formação de retrações gengivais em sítios reabilitados com próteses fixas subgengivais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Reino, Danilo Maeda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-17072014-110930/
Resumo: Objetivo: Próteses subgengivais aumentam a incidência de inflamação gengival, principalmente em periodontos delgados, culminando com o desenvolvimento de retrações gengivais em dentes e implantes. A proposta deste trabalho foi avaliar se o aumento da espessura gengival pode prevenir a formação de retrações gengivais. Materiais e Métodos: Modelo de boca dividida foi utilizado em 8 cães, retalho dividido foi realizado para inserir a matriz colágena suína (MCS) para aumento da espessura gengival e após três meses, próteses subgengivais foram instaladas para gerar inflamação gengival e depois de três meses os animais foram sacrificados. Os grupos: Grupo 1 (G1): MCS adaptada na região de Pré-molar 2 (P2), Pré-molar 3 (P3) e Pré-molar 4 (P4), com próteses subgengivais; Grupo 2 (G2): sem MCS na região de P2, P3 e P4, com próteses subgengivais; Grupo 3 (G3): controle do grupo 1, MCS adaptada na região de Pré-molar 1 (P1), sem próteses e Grupo 4 (G4): controle do grupo 2, sem MCS na região de P1 e sem próteses. Foram realizadas medidas clínicas de espessura e altura do tecido gengival queratinizado, profundidade de sondagem e nível clínico de inserção em três tempos (antes do aumento gengival, antes da instalação das próteses e após o sacrifício). Análise imunohistoquímica foi realizada para detectar a presença de células de defesa e padrão de queratinização gengival. Análise histomorfométrica foi realizada para quantificar as diferenças dos tecidos duros e moles entre os diferentes grupos de tratamento. Resultados: Durante os períodos de avaliação não houve variação na altura do tecido queratinizado entre os grupos, no entanto, G1 e G2 apresentaram maior espessura gengival quando comparados a G3 e G4. A profundidade de sondagem foi superior em G3 e G4 quando comparada a G1 e G2. Houve perda de inserção clínica somente em G1 e G2. As análises histomorfométricas para tecido mole e duro confirmaram os resultados clínicos. A análise imunohistoquímica não encontrou diferenças na contagem das células de defesa. Conclusão: A MCS foi capaz de aumentar a espessura gengival e prevenir a ocorrência de retrações gengivais em dentes que receberam próteses subgengivais em modelo experimental canino.